segunda-feira

2º Passeio Pedestre Nocturno - "Sinais da História" - pela rota dos menires

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Pouco passava das 21h30 quando, depois de termos deixado São Bartolomeu de Messines, chegámos ao sítio dos Gregórios, onde se iniciou o nosso 2º Passeio Pedestre Nocturno ,chamado "Sinais da História" - pela rota dos menires....
Após uma breve introdução do Jorge Estevão Correia, iniciámos a caminhada, em ritmo calmo e sereno, acompanhados pelo cair da noite. A Branquinha ( cadela ) estava excitadíssima e queria seguir todos os Participantes. Assim, tanto estava no pelotão da frente, como se aproximava dos mais lentos.
Ao fim de, aproximadamente, 600 metros, esperava-nos, no cimo de uma colina, o menir dos Gregórios e alguns corpos vestidos de negro. Ouviam-se sons naïffs. Surpreendidos e estáticos, assistimos a um ritual, numa magnífica e indescritível interpretação do Grupo de Teatro Penedo Grande, a que se seguiu uma nova intervenção do Jorge Estevão sobre o Período Neolítico, e, mais concretamente, sobre o menir de Gregórios.
Era a hora do abastecimento e de retomar a caminhada, agora, de lanternas acesas e uma garrafa de água nas mãos.
O cheiro intenso das estevas assaltava-nos e o vento fresco, que se fazia sentir, açoitava-nos o cabelo e as faces.
Um quilómetro à frente, e, no cimo de outra colina, parámos, porque nos esperava o menir da Vilarinha, onde ouvimos o Jorge falar ,pormenorizadamente, como só os arqueólogos sabem fazer.
Fizemos-nos de novo ao caminho, e, a poucos passos, encontrámos uma sepultura e mais uma descrição do Jorge Estevão.
Prosseguimos o caminho e encontrámos outro menir .... e outro .... e depois de três subidas bem difíceis, conseguimos ver, ao atingir o alto do monte e muito ao longe, a silhueta da cidade de Silves ( a sul ) e a fortificação do Castelo.
Seguiram-se umas descidas de pedras soltas, com algum grau de dificuldade, até que nos aproximámos de mais um conjunto de sepulturas, e, com a lua já bem alta, retomámos o caminho até um forno de cal, sempre guiados pelo Jorge e com as explicações que se impunham.
O resto do percurso, até à aldeia de Vale de Fuzeiros, onde nos aguardava o autocarro, a fim de trazer-nos de volta a São Bartolomeu de Messines, fizemo-lo descontraídos e muitíssimo bem dispostos, e, apesar do vento gélido que teimou em acompanhar-nos durante todo o passeio, ficámos, todos, com a vontade de mais.
Assim, às 23h10 despedimo-nos, num até breve, porque o próximo Percurso Pedestre Nocturno, ainda mais aperfeiçoado, espera-nos….



.1,.2 - Pela rota dos menires.....
.3 - Início da caminhada
.4 a .15 - "Ritual" pelo Grupo de Teatro Penedo Grande
.16 - o Período Neolítico e o menir dos Gregórios explicados pelo Jorge Estevão Correia
.17 - menir da Vilarinha II
.18 - início de uma descida
.19 - Caminhantes
.20 - o frio apertava,
.21, .22 - mas ninguém desistia
.23 - atenta ,a Branquinha corria de um lado para outro ,acompanhando-nos
.24, .25 - e nós seguíamo-la
.26 - chegados ao menir da Vilarinha I, ouvimos a explicação do Jorge
.27 - para retomarmos a caminhada
.28 - nova paragem ,outra explicação
.29 - uma sepultura
.30 - e as devidas explicações
.31 - voltámos a seguir caminho
.32, .33 - e voltámos a parar
.34 - senhores absolutos da noite
.35 - chegámos a São Bartolomeu de Messines.
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